Feminismo e empreendedorismo: como driblar a crise com união

Feminismo, sororidade e colaboração: essas são as palavras da vez para quem quer ter sucesso na carreira ou nos negócios

Em vez de competitividade, a palavra de ordem agora é “união”, principalmente quando aliada à “sororidade”, que é a harmonia ou irmandade entre mulheres. E essa cooperação não está distante da nossa realidade. Em Maringá, várias empreendedoras se ajuda mutuamente para crescerem juntas. É o que conta a advogada Aline Braga Drummond, que atua há mais de dez anos na cidade e agora tem percebido maior apoio do público feminino. Especialista em Marketing Promocional, ela participa de núcleos na Associação Comercial de Maringá, na OAB, Sebrae e até na SASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania).

Aline conta que participa de eventos voltados ao networking, à sororidade e empreendedorismo e tem gostado dos resultados: “Obter informação e conhecer pessoas que estão dispostas a ajudar no trabalho uma da outra, é uma grande motivação. Empreender não é fácil, ainda mais em um momento de crise, mas encontrando as parcerias certas, tudo flui”.

Por ter nascido na cidade, ela tem uma ampla rede de contatos, mas ressalta que é importante não estagnar na “zona de conforto”, buscando mais oportunidades. Segundo Aline, não existe nenhuma restrição a gênero na hora de fazer parcerias, mas conforme o feminismo vem tendo destaque, mais mulheres se sentem capazes e “tomam coragem” para empreender. E isso tem fortalecido-as coletivamente, reduzindo os efeitos nocivos da crise nas carreiras e empresas da região.